quinta-feira, 30 de outubro de 2008

UMd2 Convida

JINGLE: MÍDIA BARATA E EFICIENTE
por Rogério Souza
O jingle nada mais é do que uma mensagem publicitária cantada, musicada, elaborada com refrão simples e quase sempre de curta duração, sempre a fim de ser lembrado com facilidade e é uma das formas mais eficazes de chamar atenção das pessoas.

Podemos dizer que um jingle é um slogan memorável, com melodia cativante. Quando eficiente e bem produzido, ele é capaz de “prender” a atenção do ouvinte.

Quem é que não se lembra de jingles como por exemplo, Duchas Corona, Pipoca com Guaraná, Poupança Bamerindus...e mais longe ainda, Cobertores Parahíba??!!
Em tempos de eleições podemos ainda lembrar do famoso Lula lá.
Alguns jingles não saem mesmo de nossas cabeças, e é impressionante, mas quando pega pra ser chato...(rsrsrs).

Mas para os que pensam que o jingle é apenas uma musiquinha bonitinha, está muito enganado.

Assim como todas as peças publicitárias (de boa qualidade), a construção de um bom jingle, começa com um briefing bem elaborado.

Depois disso, é fundamental a escolha de bons arranjadores, cantores, intrumentistas e claro produtores qualificados, para que o jingle possa transmitir a mensagem ao seu “target” de maneira eficiente.

Só depois deste longo processo e horas e horas de trabalho é que podemos dizer que a “musiquinha” está pronta para entrar no ar.

Para os amantes de bons jingles vai aí alguns sites que recomendo.


Contato MSN: paraorogerio@hotmail.com

Creative Commons License
Jingle: Mídia barata e eficiente by Rogério Souza is licensed under a Creative Commons Atribuição-Não a Obras Derivadas 2.5 Brasil License

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Trade Marketing

por Rafael Lima
As pessoas costumam reduzir o trade marketing a um simples conceito de marketing que tem como objetivo otimizar o merchandising, quando na realidade o trade marketing é bem mais que isso.

Ele responde à necessidade das empresa que observaram mudanças no ambiente de mercado, mais especificadamente no papel dos varejistas que passaram a ter mais poder junto aos consumidores e as empresas fornecedoras.

O trade marketing surgiu como forma de orientar e apoiar as atividades de marketing e vendas, trabalhando para satisfazer as necessidades do consumidor final e do cliente varejista.

Tempos atrás, a ação do varejista não era vista como estratégica e era entendida apenas como uma etapa entre o fabricante e o consumidor final, o trade marketing entende que o contato do consumidor com o produto e com o ambiente competitivo acontece no ponto de venda e que no momento de decisão de compra a estratégia de marketing tem que estar visível para o consumidor. A influência que o varejista tem junto ao consumidor final deve ser gerenciada para que o consumidor final consiga enxergar a estratégia de marketing estabelecida pela empresa.

Isso significa adaptar os produtos, as políticas e as estratégias de marketing da marca, de modo a atingir o consumidor nos pontos de venda, atendendo da melhor maneira possível as necessidades de clientes estratégicos e canais comerciais específicos.

Portanto, embora a atividade mais visível do trade marketing seja a de propaganda, promoção e merchandising no ponto de venda, temos que lembrar que são desenvolvidas também estratégias relacionadas ao mix de produtos, preços, vendas, serviços e logística, sistemas de informações, resultados e rentabilidade.

Até pouco tempo, o trade marketing era uma ferramenta dominada por poucos e escondida dentro de grandes empresas, mas agora se fortaleceu, saiu das grandes corporações e ganhou o mercado.

Logo abaixo temos dois exemplos de sucesso de trade marketing feitos de jeitos diferentes:

A Bosch é uma das empresas que diminuíram seus investimentos em mídia, focaram nas ações no ponto de venda e chegaram a ver suas vendas crescerem em 300%. O trade marketing é tão importante para a companhia que eles criaram há dois anos o BSS - Bosch System Specialist, que engloba várias ações no PDV. Um espaço reservado nas revendas é utilizado para exposição de ferramentas e acessórios de forma organizada, integrada e é composto por vários displays, painéis e materiais promocionais.

Há também treinamentos periódicos para funcionários das revendas, aprimorando o conhecimento sobre as ferramentas e, assim, assessorando de forma correta o consumidor.
No primeiro ano do programa BBS, houve um aumento médio de 25% no faturamento geral com ferramentas e acessórios.

Mesmo sem uma marca forte como a Bosch, é possível tirar proveito do trade marketing, como foi a empresa Maxbel, especializada em móveis planejados. Eles não fazem publicidade e nem ações de marketing especializado, mas estão no lugar certo e na hora certa.
Ao invés de terem lojas ou venderem para o grande varejo, eles fazem parceria com construtoras e montam o apartamento decorado nos showrooms.

Resumindo o trade marketing faz com que as relações antes fragmentadas entre negociadores e entre os próprios setores da organização, dêem lugar a relações integradas que promovem ações conjuntas envolvendo a empresa e o cliente.

Creative Commons License
Trade Marketing by Rafael Lima is licensed under a Creative Commons Atribuição-Não a Obras Derivadas 2.5 Brasil License

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Marketing Viral

por Rafael Lima


O Marketing viral tem um conceito bastante simples e por que não dizermos antigo: passar adiante uma mensagem que “contamine“ o receptor e o faça passar a mensagem adiante e/ou fazê-la em conjunto com outras ações.

Quando se trata de marketing viral, fica difícil medir o retorno, porém é fácil perceber quando ele “contaminou”. Muitas empresas têm feito esse tipo de marketing com produtos e serviços e deixando que as próprias pessoas se encarreguem por disseminá-los.
As pessoas estão cada vez mais vulneráveis ao tipo de propaganda que sai do convencional, já não dando tanta importância as mídias convencionais e é isso que torna o marketing viral tão atraente aos olhos desses consumidores, fazendo com que campanhas como essas se tornem cada vez mais cases de sucesso, o que tem obrigado as agências a repensarem o modo de atingir seu público.

No entanto, o marketing viral não fica apenas na propagação voluntária, em alguns casos o que se busca é criar um rumor sobre um produto ou serviço que o torne tão atraente ao ponto das pessoas se sentirem motivadas a dividir isso com outras pessoas.

Um case de sucesso é o do filme “A bruxa de Blair”, que com um baixo orçamento conseguiram fazer uma grande divulgação. A estratégia foi simples porém muito bem elaborada:
A princípio contrataram alguns estudantes para fazer um trabalho de panfletagem em portas de escola. Os impressos por eles entregues geravam curiosidade e levavam os adolescentes a visitarem o site do filme na internet, criado para parecer um caso real de desaparecimento de adolescentes. Cada visitante ficava logo sensibilizado pelo que via e sentia necessidade de enviar o link para amigos. Milhões de pessoas foram atingidas dessa maneira, divulgando o filme a custo zero para os produtores.
Depois de criado o rumor e o interesse, o próximo passo foi limitar o lançamento a poucas salas de cinema espalhadas pelos Estados Unidos. Com um interesse maior que o número de lugares disponíveis, logo se formaram filas intermináveis nas portas dos cinemas, o que obviamente causou tumultos e atraiu a mídia, fazendo com que o contágio chegasse até os meios de comunicação que divulgaram o filme na forma de notícia das aglomerações. Esta é também uma das variantes ou conseqüências do marketing viral depois de criar rumor: conseguir publicidade grátis na mídia convencional.

Quando se trata de marketing viral, fica difícil medir o retorno, porém é fácil perceber quando ele “contaminou”. Muitas empresas têm feito esse tipo de marketing com produtos e serviços e deixando que as próprias pessoas se encarreguem por disseminá-los.

As pessoas estão cada vez mais vulneráveis ao tipo de propaganda que sai do convencional, já não dando tanta importância as mídias convencionais e é isso que torna o marketing viral tão atraente aos olhos desses consumidores, fazendo com que campanhas como essas se tornem cada vez mais cases de sucesso, o que tem obrigado as agências a repensarem o modo de atingir seu público.

Creative Commons License
Marketing viral by Rafael Lima is licensed under a Creative Commons Atribuição-Não a Obras Derivadas 2.5 Brasil License

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A arte pop na criação publicitária

por Rodrigo Morais

Para ler ouvindo The Dandy Warhol, álbum "...earth to the Dandy Warhols..."

O autor Jorge Maranhão, em sua obra A arte da publicidade: estética, crítica e kitsch, defende a relação da arte com a publicidade de forma a se compreender uma “arte publicitária” mediante a cultura de massa. A proposta de Maranhão é válida, mas os processos pelos quais passa muito lembram a história da arte pop e não mostram de forma concreta o papel de cada área para que essa interligação se torne possível.
 
Uma “arte publicitária” pode existir, porém não de forma a elevar a publicidade à categoria de arte, mas sim a intervir na criação publicitária por intermédio da arte; portanto, não é adequado utilizar o termo sugerido por Jorge Maranhão, mas, sabendo a diferença entre arte e publicidade, deve-se colocá-las em contato por meio do design gráfico.

A publicidade pode ter valor estético e até mesmo cultural, mas são valores diferentes do específicos da arte. É evidente que, em certo momento da história, a linguagem estética da comunicação social serviu de base para a elaboração do movimento artístico pop. Assim, cabe refletir sobre a possibilidade de, em algum momento, a estética da arte pop, hoje completamente estabelecida, interferir na criação publicitária contemporânea.

Hoje, a publicidade vive um momento diferente do que vivia nos anos 60, o apogeu da arte pop. A comunicação de massa não é efetiva, uma vez que o mercado é extremamente segmentado. Por isso, a publicidade, ao utilizar-se da arte, necessita de diferentes subsídios – o cubismo, o expressionismo ou qualquer outro movimento artístico que represente certa fase da evolução humana –, de acordo com o que pretende comunicar.

Dessa forma, tendo o pop como um fenômeno artístico já desenvolvido, pode-se facilmente fazer a inversão do que houve nos anos 60, ou seja, utilizar a arte pop para desenvolver a criação publicitária contemporânea. Cabe ressaltar que, devido à grande segmentação que o mercado apresenta, é quase impossível ter um produto que atinja enormes populações, como aconteceu na ascensão da comunicação de massa; porém, se houver um produto que possa aproveitar as idéias próprias da arte pop, sua comunicação será feita numa linguagem reconhecida mundialmente.

A seguir temos duas peças criadas pela UMd2 envolvendo diferentes conceitos da arte pop em cada uma delas.



Este folheto promocional para o Pão de Açúcar traz produtos que se inserem no contexto trabalhado, não sendo apenas destacados ao lado de suas informações. Os elementos surgem em forma de colagem, criando um cenário do cotidiano desses jovens, que por sua vez estão representados por fotos cujo objetivo é criar identificação com o receptor da peça. Além das fotos dos produtos e dos personagens, o cenário é composto por ilustrações inspiradas na banda desenhada, feitas em cores que pertencem à escala cromática da marca Pão de Açúcar, porém de forma orgíaca para consistir em um apelo visual comum às produções pop.


Este anúncio para a Smirnoff traz ao fundo uma seqüência do logotipo da marca em cores contrastantes, remetendo à produção em série e até mesmo causando a impressão de que os componentes acima foram inseridos em um papel produzido previamente, técnica já explorada pela arte pop. Os elementos acima dessa base (fotos e textos) fazem referência aos quadrinhos, comuns ao dia-a-dia do público-alvo; além disso, apresentam as imagens de forma a simular uma fotocópia, demonstrando a produção em série, isto é, a capacidade de se reproduzir impressos iguais em grande quantidade.

Sites Relacionados
http://www.davidhockney.com
http://www.lichtensteinfoundation.org
http://www.tate.org.uk
http://www.warhol.org


Creative Commons License
A arte pop na comunicação publicitária by Rodrigo Morais is licensed under a Creative Commons Atribuição-Não a Obras Derivadas 2.5 Brasil License

Creative Commons License
Pão de Açúcar folheto by Rodrigo Morais is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Brasil License

Creative Commons License
Smirnoff anúncio by Rodrigo Morais is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a Obras Derivadas 2.5 Portugal License

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Marketing de guerrilha

por Rafael Lima


Com custos mais baixos que os da propaganda convencional, o marketing de guerrilha é uma das técnicas de propaganda que cada vez mais ganha destaque, pois é uma opção para empresas com recursos financeiros limitados. 

O termo marketing de guerrilha nasceu na década de 80, para suprir as necessidades de comunicação de médias e pequenas empresas, pois essas não tinham dinheiro suficiente para investir maciçamente em mídias convencionais como faziam as grandes empresas, sufocando assim as pequenas e medias.

Tendo como principais autores Al Ries, Jack Trout e Conrad Levinson (responsável pela popularização do termo) o marketing de guerrilha tem como conceito a idéia diferenciadora e o baixo custo, partindo do princípio que apenas capturando as pessoas é possível estabelecer na mente delas essa diferenciação e fixar a marca da empresa em suas cabeças. Investindo imaginação, força de vontade e tempo é possível atingir um poder mercadológico tão grande quanto os das grandes empresas que fazem megainvestimentos em comunicação.


Para ilustrar podemos citar aqui dois cases de sucesso:


Em Nova York, por volta de oito mil carteiras foram espalhadas nas calçadas de Manhanttan. Ao invés de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade. 
No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e soltando fumaça se arrastaram por ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um videogame de perseguição de carros.

O público quer ser surpreendido, experimentar coisas novas; só assim vão perceber uma marca. Nas novas técnicas, a criatividade, ousadia, inteligência e planejamento são mais importantes que o dinheiro.

O marketing de guerrilha nada mais são que estratégias criativas, não convencionais, flexivéis, de baixo custo mas com alto impacto.